sexta-feira, março 26, 2004

Emprego

Não é que tenha já um, mas começa-se aos poucos a gerar nesta mente a ideia de fim de faculdade e início de actividade no mundo de trabalho. E às vezes esta passagem pertuba, pelo salto que é, pela diferença de atitudes e comportamentos.

Hoje de manhã tive envolvido num módulo de procura de emprego oferecido por uma consultora de Recursos Humanos: a Hay Group. Foi um módulo bastante descontraído e informal, com bastantes conselhos úteis sobre algo importante nas nossas vidas e que nos deixa de algum modo alterados, nervosos.

Desenvolveu-se, pois, segundo uma parte teórica seguida da prática, não sem antes disto tudo falarem sobre a empresa que são numa publicidade evidente, mas aceitável. Então para termos sucesso mais facilmente no processo de recrutamento, deram-nos dicas sobre o Curriculum Vitae, Carta de Apresentação, Entrevista e alguns tipos de testes.

Depois a parte mais prática. Primeiro com a resolução de um teste de raciocínio concreto, como lhe chamavam. Para aquilo era um jogo de lógica, mas pronto. Tínhamos de descobrir com a ajuda de algumas pistas que letras é que estavam associadas a que quadradinhos, crescendo o número de quadradinhos até dez e o número de frases-pista mantendo-se mais ou menos constante.

A dinâmica de grupo veio em segundo lugar e a seguir a um breve intervalo. Participei no grupo de oito voluntários na decisão de escolher cinco pessoas entre umas dez ou mais que iriam para um abrigo com cinco lugares e resistente ao eminente desastre nuclear sobre Lisboa. No meio da confusão lá se escolheu uma prostituta, um homossexual, um miúdo defeciente e, apenas por maioria que uma voz contra se fazia ouvir (e alto!), o advogado que tinha de levar a mulher atrás.

Finalmente, houve uma simulação de uma entrevista pessoal, para a qual o Vasco prontamente se voluntariou. Lá se foi desenrolando a entrevista imaginária para aprender o que se devia ou não fazer. Teve piada quando o Vasco escreveu no quadro, a pedido da entrevistadora, "Rapaz, 23 anos, dinâmico e com força de vontade..." e depois de tudo escrito, apaga 23 e escreve 22! Parecia que nem estava certo da própria idade!

E assim ficamos com uma ideia do que nos espera...

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