quarta-feira, março 31, 2004

A mini

Mini-maratona, entenda-se, que o secão ainda não é assim tão grande. Na ponte 25 de Abril, dia 28 às 10:30 da manhã começou o andamento da multidão de 35000 pessoas até aos Jerónimos.

Eu encontrei-me com o Daniel, que estava acompanhado, companhia essa que ficou admirada com o facto de nos termos encontrado no meio daquela confusão toda. Foi fácil, diga-se, bastou uma só chamada! Eu ligo-lhe e ele pergunta-me: "Onde é que tu estás?"
Eu olho em redor e vejo perto de mim algo caricato. "Estou ao pé dum homem que segura uma couve de uns dois metros de altura!"
Com este dado crasso o encontro aconteceu pouco depois.

Sendo este um evento de grandes multidões acontece muito do que só acontece neste ambiente, dada a desinibição que se apodera de que está metido ao barulho. Ao chegar à estação de comboios do Pragal, que entupia com cada comboio que chegava àquela hora, ouvia-se uma banda filarmónica. Ao acabar a marcha que executava, as pessoas que ali estavam e paravam para ouvir gritavam, assobiavam, batiam palmas em êxtase, como se de uma banda de rock se tratasse.

No final, na confusão, havia prémios para todos. Uma medalha para ao pescoço mostrarmos que corremos na ponte, um saco com bebidas e barrinhas de muesli porque corremos na ponte e um fantástico exemplar do Correio da Manhã para ler à tarde! Os jardins em redor dos Jerónimos e CCB estavam perto da hora de almoço pejadas de "atletas" que faziam alongamentos e se esticavam na relva. Depois foi sair dali, com o cansaço nos membros e um momento de exercício conjunto na memória. Com a promessa de a reavivar...

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