Já tinha saudades, confesso. É mais forte que eu. Andar por trilhos perdidos na serra de mota, bicicleta ou jipe, deixando atrás um rasto de poeira, com a emoção sempre à frente dos olhos...
Hoje eu e o Nuno organizámos um percurso de orientação para os pioneiros do nosso agrupamento se treinarem. Acabaram por não chegar ao fim, mas também não ficámos impávidos e serenos à espera que chegassem ao destino.
Fomos, isso sim, andar de jipe pelo imenso emaranhado de caminhos que a serra proporciona a quem dela quiser usufruir. Porém, não estávamos sozinhos nesta labuta de levantar gravilha. Isto porque havia uma corrida de carros que tinha a ver com a festa de S. António nas Cortes.
O que eu tento fazer é ir sempre por um caminho diferente, tornando a aventura ainda maior e mais emocionante. Isto não quer dizer que ande perdido. Sei onde estou minimamente, mas não conheço o caminho em particular. Deste modo não só passo a conhecer muitos mais caminhos e a sua ligação entre eles, como aprecio sempre coisas novas e diferentes. Assim vou conhecendo a envolvente natural desta bela terra onde vivo.
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