Acagrup refere-se ao acampamento de agrupamento e o de Sto. Agostinho este ano realizou-se em Porto-de-Mós, numa quinta que um senhor amavelmente nos cedeu por dois dias e meio: de 29 de Junho a 1 de Julho. Esta é sempre uma boa oportunidade para os escuteiros do agrupamento conviverem em conjunto e não apenas entre os membros da sua secção.
Na sexta-feira, caminheiros, pioneiros e exploradores entraram em campo mais cedo e iniciaram as montagens de campo com algumas construções, um pórtico com as letras ACAGRUP feitas em tranças de sisal e montagem de tendas. Os restantes membros chegaram entre as 19h e as 19:30, quando se fez a abertura oficial do acampamento.
À noite, depois de um jantar trazido de casa, um fogo-de-conselho com fogueira, coisa cada vez mais rara, e que foi um espaço para dar largas à imaginação. Depois jogou-se às escondidas cronometradas.
Os dirigentes faziam últimos preparativos como escrever mensagens, fazer sinais de pista e esconder mensagens, coisa que me levou a mim e ao Rui no seu jipe Land Rover "da guerra" a passar pelo monte desde a Corredoura até à Bezerra até por volta das quatro da manhã!
No sábado de manhã fez-se um raid por secção até ao túnel da antiga linha do carvão na Corredoura, onde estava preparada uma emocionante descida em rappel com o apoio do Diogo e do Vasco da Juventude da Cruz Vermelha.
Ao fim da tarde eis que se fez a preparação do jantar. Na ementa apenas constava: "Mais vale um na mão que dois a voar"! Na realidade tinham que apanhar 6 galos e tratar deles até ao tacho, o que foi novidade para muitos. Em contrapartida, o Eduardo mostrou-se plenamente à-vontade na arte de desmanchar a ave. Por fim lá se jantou...
À noite mais um fogo-de-conselho com oportunidade para dar largas à imaginação nem sempre fértil. É um bom momento para estarmos entre amigos.
No domingo de manhã o campo ficou quase desmontado, com as tendas arrumadas, sobrando de pé algumas construções. Foi ainda tempo de aproveitar a piscina para uma sessão básica de primeiros socorros após o resgate de um náufrago. A vítima foi o pioneiro Nuno que se atirou para a piscina a simular afogamento e acabou dentro a ambulância, completamente imobilizado com colar cervical e preso ao plano duro!
Durante a tarde pintaram-se as t-shirts brancas com o símbolo da actividade e antes de partirmos, a celebração com o padre Leonel, o nosso assistente.
Apesar de algumas coisas que correram menos bem, penso que o saldo final do acampamento foi positivo.
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