domingo, setembro 28, 2003

Colónia

Mais uma viagem, mais uma voltinha por estas terras além. Desta feita Alemanha foi o destino escolhido um pouco em cima da hora. Depois de termos ido a Aachen, por que não ir a Colónia? Então, assim, quem foi, foi, quem não foi, ficou e pronto! Éramos 6 tugas e uma francesinha, a Florie.

Chegados a Colónia e com um mapa de lá nas mãos, reparámos que tudo o que de interessante havia para ver estava circunscrito num raio de quinhentos metros da catedral. Sendo a catedral o edifício mais imponente de Colónia (por sinal o único que resistiu aos bombardeamentos da 2ª Guerra Mundial), e estando situado a escassos metros da estação de comboio, o percurso não se adivinhava muito longo.

Seguimos o mapa pelas, supostamente, ruas romanas. Quando havia algo para ver assinalado com destaque no mapa, tinha de ser procurado com alguma atenção, pois não era assim muito óbvio.

Mas atenção, fomos a uma igreja que tinha a estátua de Nossa Senhora de Fátima (reparámos também porque estava escrito logo em português “Não pôr velas entres as flores e a estátua”!). Era uma igreja que metia impressão e fazia pensar. Estava toda reconstruída em cimento, mas um tanto ou quanto grosseiramente. Não havia grandes sinais de decoração, nem pinturas, nem esculturas (excepto algumas que foram para ali levadas)… Estava um bocado nua e fazia pensar no quanto teria ficado destruída com a guerra. Parece que ali, pela evolução da reconstrução, as pazes tinham sido feitas há pouco tempo e que ainda cheirava a pólvora no ar!

Colónia é, de facto, uma cidade que vive ainda debaixo do espectro da guerra que a assolou.

Mas falando de coisas melhores, o passeio à beira do Reno, o rio; o estarmos um pouco na esplanada a apreciarmos a produção local em frente a umas casas coloridas cujas paredes, se falassem, muito teriam para contar; a visita à loja do museu dos chocolates (pois a ida ao museu era cara), revelaram-se como a parte colorida de Colónia e que nos deu outro ar da sua graça.

No regresso a cabeça pendia e os olhos cerravam-se… independentemente do barulho. Então na tentativa de ver um filme no meu quarto, recostados na cama de frente para o computador, parte da assistência adormeceu profundamente. Disseram quando acabou que gostaram dos dois gatos, do preto e do branco. Nota: o nome do filme era “Gato Preto, Gato Branco”!…

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