domingo, outubro 12, 2003

Bruxelas

Mais uma vez a Bélgica foi o destino de fim-de-semana. Desta vez para ir à capital ver o que ela tinha para oferecer. Mas como as coisas estavam bastantes dispersas umas das outras, andar de autocarro turístico com explicações em português foi a escolha que pareceu mais acertada, quase impingida à saída da estação dos comboios.

A cada passageiro, que para o ser tinha de pagar, caso fosse estudante, €10,50, eram oferecidos uns auriculares para ouvir as explicações nos interstícios da música. Disse qual era o código para se ouvir a explicação em português, mas isso variava de autocarro para autocarro. Quando entrávamos num depois de termos saído doutro para ver a paisagem e alguns monumentos (pois o bilhete dá para todo o dia, deixando sair num e entrar noutro), tínhamos de procurar o “canal” da língua portuguesa.

Uma restrição que se impôs ao grupo de portugueses em Maastricht que quis ir a Bruxelas foi o tempo (para não falar de dinheiro). A ideia era passar lá a noite, pois havia bastantes coisas que mereciam ser vistas, mas ao não encontrarmos quartos livres nas pousadas, decidiu-se ir lá só o Sábado. Assim fomos num dos primeiros comboios do dia (incluindo ginástica matinal: ir a pé até à estação de comboios) e viemos num dos últimos.

Então o que é que Bruxelas tinha para oferecer? O Atómio a que não subimos, a mini-Europa que nem vimos pequena nem grande, edifícios das instituições europeias vistas por fora, o menino a fazer xi-xi sempre sem parar, a praça central iluminada com vacas a pastar, mais de quatrocentas marcas de cerveja (por provar), uma sinagoga guardada por polícias armados até aos dentes, a vista sobre a cidade no meio das gruas…

Apesar de tudo, foi uma cidade interessante de se visitar, mas que merecia mais atenção e tempo para ser vista com cuidado e não um bocado a correr como aconteceu. Foi pena não termos conseguido alojamento para admirarmos o que vimos com mais calma e ver o que não vimos mas gostaríamos.

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