terça-feira, outubro 14, 2003

"Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria. Deve haver certamente outras maneiras de se salvar uma pessoa, senão estarei perdido."
Almada Negreiros

Por vezes penso sobre o tempo e a forma como o aproveitamos. Se tentarmos contar as horas que passamos com os nossos amigos que envolvem trocas de ideias ou experiências, isto é, excluindo o habitual bom-dia e boa-tarde e outros modos de interacção mais quotidianos, esse tempo é reduzido.

Neste sentido as experiências em grupo marcam-nos indelevelmente. Quando estamos com pessoas de que gostamos o tempo passa num ápice, mas inúmeras experiências memoráveis acontecem.

A experiência de estudar noutro país estando integrado numa comitiva portuguesa fenomenal é prova disso. Só pelas inúmeras fotografias que já se tiraram mostrando caras alegres (ninguém tira fotografias a coisas de que não se quer lembrar) já se pode ver quão boa tem sido esta experiência em grupo. Mas o tempo passa num ápice e a estadia já vai a meio.

Com estes pensamentos acorre-me à mente a frase de ouro do filme “O Clube dos Poetas Mortos” proferida pelo professor na pele de Robin Williams: carpe diem, aproveitem cada dia como se fosse o último, tornem as vossas vidas maravilhosas!

Sem comentários: