quarta-feira, outubro 01, 2003

Espontaneidade

O bom português, aquele que se preza de o ser, é espontâneo. Age por impulso, quase sem pensar, numa atitude descontraidamente natural que até se torna estranha para quem é de fora.

Seja para organizar qualquer tipo de actividade, seja (neste caso é mais notório) para pagar os impostos, o comportamento luso leva a que a data só comece a preocupar quando está já irremediavelmente próxima.

Tudo se faz do pé para a mão; ou em cima do joelho, que fica a meio! E depois as coisas não produzem os mesmos resultados como nos casos em que há planeamento. E depois há choro e ranger de dentes!....

Sem comentários: