segunda-feira, dezembro 29, 2003

Actividade

Ao regressar a Portugal, de passagem, voltei a algumas actividades que me ocupavam o meu tempo como o escutismo e a música. Uma forma de reencontrar as caras não vistas já há algum tempo.

No fim-de-semana passado e que acabou ontem (tendo começado anteontem) participei numa actividade de Clã, o grupo de caminheiros cujo lenço vermelho vejo mais vezes por ser o meu Clã, um Clã chamado Madre Teresa de Calcutá e que reúne três agrupamentos: Santo Agostinho (Leiria), Pousos e Barosa. Esta actividade realizou-se de S. Pedro para a Barosa, onde dormimos, caminhando vários quilómetros, atalhando pelo agoirado arrife nº 13 e pelos seus altos e baixos. Foi uma maneira de passarmos bom tempo juntos, mostrando um grande espírito de improviso.

No entanto esta actividade foi em substituição de uma outra, maior, que não se realizou por falhas várias lamentáveis, mas passadas. Porém não evitaram que chegasse à hora combinada à estação de comboios de Leiria, da fantasmagórica linha do oeste, e desse de caras com... ninguém. Sim, não estava lá ninguém nem ninguém me atendia o telefone, pelo que comecei a pensar que a pouca informação trocada de relence me levara a ir para a estação de comboios errada, em vez de Pombal, já na mais movimentada linha Norte. Mas não, a actividade tinha mesmo sido cancelada no dia anterior e eu não tinha sido avisado. Estavam todos a dormir e eu ali fardado de manhã cedo à espera de ninguém!...

Quanto à banda, dois tipos de contactos se distinguem para já:
1. Uma entrevista na Rádio Batalha, uma estação de rádio incrivelmente local e que, por incrível que pareça para quem a conhece, ela é das mais ouvidas (da sua categoria) aqui por estas zonas. A sala de reuniões da Junta de Freguesia das Cortes (lê-se Córtes) estava cheia com representantes de algumas das 12 colectividades da freguesia e com os técnicos, entrevistadores e aparelhos de rádio. Eu estava a acompanhar o Prof. Vítor Cordeiro para falar sobre a Filarmónica das Cortes, num programa de uma hora que pretendia dar a conhecer as várias colectividades de uma dada freguesia.

Sentei-me ao lado do Prof. Vítor já com os microfones preparados e íamos conversando enquanto o presidente da junta lá dizia a sua parte. Calou-se e viram-se para nós um pouco inesperadamente. Então o Prof. Vítor falou e disse muitas coisas sobre a Filarmónica da qual é presidente da assembleia-geral, ultrapassando largamente os cinco minutos inicialmente combinados para cada colectividade, mas como ninguém o mandava parar... E ficou dada uma ideia do que é a Filarmónica das Cortes a par das outras colectividades que dinamizam aquele pólo civilizacional onde gosto de viver.

2. Uma reunião de elementos para discutir e propor soluções para alguns problemas no seio da banda, nomeadamente a mudança de direcção. Planificou-se e tentaram-se criar metodologias mais eficazes para um melhor funcionamento da instituição no novo ano que aí vem, durante o qual o principal serviço vai ser a deslocação ao Norte de Itália num intercâmbio com a banda de Polverigi. Foi uma reunião informal necessária e positiva.

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