domingo, dezembro 14, 2003

Roma

Lugares. É difícil enumerá-los todos, quanto mais dizer qualquer coisinha sobre todos eles. O que é importante é sempre o que fica, a impressão com que ficámos por mais difícil que seja de a exprimir em palavras.

Fotos que dizem mais que 1000 palavras


O Zé Henrique deu-nos uma lista com bastantes pontos a visitar onde já não constavam apenas os mais conhecidos. Apesar de termos tido menos um dia para ver Roma, aproveitamos bastante bem o tempo que por lá estivemos e tornou-se bastante produtiva a visita, apesar de um tanto ou quanto cansativa.

Vimos a zona da Roma Imperial, com o desfigurado Coliseu, o inexistente Circo Máximo e os restos dos Fóruns, Cúria e do Teatro Marcello. Apreciámos o centro religioso mundial da Igreja Católica com o Vaticano e o seu interminável museu que finda na esplendorosa Capela Sistina, as quatro basílicas mais importantes de Roma: S. Pedro, conhecidíssima, com a sua praça envolvente e cúpula bem alta aonde subimos (a pé), Sta Maria Maior em início de celebração, São João de Latrão, bastante grande e a de S. Paula fora de muros (para além do muro da cidade) aonde chegámos de autocarro.

Na maior parte das construções religiosas que podemos apreciar em Roma, e não são poucas, sobressai a essência e o cuidado com a perspectiva, muitas havendo no chão um ponto a partir do qual se devem observar as pinturas do tecto ou as colunas da praça de S. Pedro, por exemplo. É impressionante a estética resultante e sentido implícito.

Visitámos inúmeras basílicas e igrejas, com quadros de pintores admiráveis de que tinha ouvido falar nos livros de história, e quantas mais víamos menos valor lhes dávamos, apesar da imensa riqueza que possuíam. Cada uma daquelas igrejas encerrava tesouros impressionantes. Culminando numa das mais simples igrejas de Roma, a de Santo António dos portugueses, aonde fomos à missa em português!

Roma está inundada de praças com fontes. Diz-se resultado do excesso de água que aqueduto trazia à cidade que era aproveitada daquela forma. Assim ficámos com zonas famosas como a romântica Fontana di Trevi, a imponente praça de Veneza, a praça Navona com animação natalícia, a acolhedora praça do Panteão, a escadaria da praça de Espanha, a deserta praça do Popolo…

Passeámos pela zona típica do Trastevere, para lá do rio Tevere, nas suas ruas intricadas. Por lá comemos pizza sem gastar muito. É de facto uma zona bastante típica onde insistem em enfiar o carro em qualquer beco! À noite a animação da revolucionária praça do Campo di Fiori atraía inúmeras pessoas que se sentavam na esplanada a conversar, beber, e comer amendoins!

Ainda vimos o museu no Capitolino, perto da praça de Veneza e aí ficámos um bom bocado a apreciar a calma que ali se podia ter, longe, por estarmos num alto, da confusão. Igualmente, no banal castelo de Sto Ângelo apreciámos longamente a vista rica e luminosa sobre a cidade numa noite de lua cheia.

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