
Até aqui nada de mal. Isso aconteceu quando numa aceleração mais forte o acelerador trancou e ficou acelerado no máximo, a fundo. Se a princípio até podia ter alguma piada, rapidamente este sentimento se transformou em susto, pois aquilo não abrandava e obrigava o motor a trabalhar em altas rotações.
Parei assim que pude na berma, usando apenas a embraiagem e o travão, deixando a carrinha fora do trânsito da IC2, já perto do nosso destino: Condeixa. Primeiro tento remediar a situação, mas sem sucesso. Sabia onde estava o cabo do acelerador e a sua ligação com o motor, mas não fazia ideia como improvisar ali uma solução.
Então liguei para Leiria, para o Kiko, contra-mestre da banda, que ia tentar falar com um mecânico e depois ir ali ter, mas ainda demoraria mais de uma hora. Depois tentou-se o maestro, que mora ali pertinho de Condeixa e, por acaso, estava de folga. Foi ele que foi ter connosco e arranjou maneira de ali sairmos com um cordel ligado ao dispositivo de aceleração do motor. Então saía um cordel azul do capô, que entrava pela janela do condutor e que se puxava quando o acelerador trancasse, não desacelerando, para que voltasse a um ralentim mais baixo.
Lá nos desenrascámos com este sistema. O porteiro da Probar até contendeu com o cordel a sair do motor e a entrar pela janela: - Um sistema todo nice! Acabámos por demorar muito mais tempo do que queríamos, mas conseguímos chegar sãos e salvos a casa. A carrinha foi directamente para o mecânico, para substituir o cabo do acelerador que afinal se tinha desfiado.
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