
Sábado lá consegui arranjar rapaziada que enchesse o Clio do Justino para ir visitar a ilha Berlenga. Isto porque estava malta da minha faculdade acampada em Peniche que queriam ir até lá. Acabaram por abandonar a ideia quase todos ao saberem que a viajem de barco custava 17 euros. Que pena!
A viajem de uma hora e pouco foi calma e divertida ao mesmo tempo, com as ondas de vez em quando a ameaçarem molharem-nos ligeiramente quando o barco parecia ir embicar na vaga.


A beleza agreste desta ilha árida repleta de gaivotas e em algumas alturas bastante vegetação era acrescentada por ilhéus próximos da ilha da Berlenga, daí se dizer vulgar e incorrectamente Berlengas.
O fim da tarde, antes da chegada do barco, foi passada na praia, à escala da ilha: minúscula. Foi, no entanto, bastante refrescante dar aqueles mergulhos no meio de tão agradáveis vistas. Algo paradisíaco.

No regresso o comandante calmamente sentado no sofá virado para a televisão com uma chávena na mão deixava tranquilamente o barco vogar pelo mar calmo daquele dia. Fui meter conversa com ele: — Ó senhor comandante, finja que está a conduzir o barco só para eu lhe tirar uma foto. Depois disse para eu ir ver o interior do barco pequeno, mas bastante interessante. A cozinha, os vários quartos, as duas casas-de-banho, a sala-de-estar. Depois explicou-me os vários instrumentos que o auxiliavam e levou o barco até perto das rochas do Cabo Carvoeiro, permitindo-nos vê-las de perto, proporcionando-nos o que poucos fariam. Muito simpático o senhor!
Nem sabem o que perderam!
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