O espectáculo apela à sensibilidade rítmica de uma forma surpreendente, a partir de sitações do quotidiano. Desde varrer o chão a sujá-lo com areia para nela deslizar, passando por sons a partir de sacos, contentores, lixo, garrafões de água, jornais, isqueiros e até lava-loiças, tudo serve para fazer música.
Para além da estupenda exibição de grandes percussionistas com apurado sentido de ritmo, este grupo tem um fantástico sentido de espectáculo.
O público é envolvido na onda rítmica às instruções de um dos elementos, repetindo o ritmo que ele faz... ou pelo menos tentando. Existe também aquele personagem cómico que parece que caiu ali do nada e faz sempre coisas exageradas, hilariantes.
É sobretudo um espectáculo que impressiona pela grande sincronização e por ser muito original, fazendo música com o que menos se espera.
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