Estão na moda os moinhos de vento para produzir electricidade. Háquem critique a sua colocação em certas paisagens de postais. Os benefícios desta fonte de energia renovável são bastante consideráveis. E essa questão de estética resolve-se simplesmente com o hábito.
Em breve os turistas conhecerão a Nazaré, por exemplo, como a praia que é ladeada por uma quinta de vento. Parece que as ventoinhas estão dispostas no Sítio da Nazaré, quando se encontram a alguns quilómetros daquele local.
As ilusões de óptica tentam desmentir o tamanho gigante dos moinhos de vento. É difícil perceber a verdadeira dimensão das hélices e da torre se não virmos os componentes no solo, perto dos nossos olhos. Aí vemos que têm de ser transportados por um veículo especial que consiste num camião que se estica como um harmónio, chegando a medir cerca de 30 metros de comprimento... e mesmo assim a hélice sai dos limites do veículo. A torre, dividida em quatro peças, tem a altura de um prédio de 25 andares e o gerador o tamanho de um autocarro!
Estas peças colossais, no ar, têm um aspecto quase infantil. A sua simplicidade aparente torna atractivo satisfazer a curiosidade de perto. Os caminhos largos, por onde o camião esticado tinha de passar, tornam o acesso fácil. O facto de tendencialmente serem postos em locais elevados torna-os interessantes para ver o pôr-do-sol e a paisagem circundante.
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