sábado, junho 18, 2005

Open Air

Na Doca de Santos, em Lisboa, até 26 de Junho há um filme e um concerto por dia, para além da animação de todos os dias nos vários espaços do recinto do Optimus Open Air.

O ambiente é bastante vanguardista, primando pela interactividade. Logo ao início tiram-nos uma fotografia, se quisermos, e depois aparece numa parede destinada a ter imagens de várias pessoas que por ali vão passando. A fotografia é enviada do telemóvel que a tira para uma central, por e-mail, que então aloca a foto num espaço do monitor que é toda a parede.

Antes de animar a mente, existe um espaço para animar o corpo, com um buffet. É com o estômago cheio que se pensa em ir para o lugar que tínhamos reservado para ver o filme. A reserva era simples. Todas as cadeiras estavam numeradas com dois cartões, um de cada cor, num pequeno invólucro de plástico: retirávamos um deles (sabíamos qual era o lugar que tínhamos escolhido) e as pessoas ficavam a saber que aquele lugar estava reservado (porque lhe faltava o cartão cinzento).

Com um pacote de pipocas gigante na mão e um pequeno agasalho que oferecem, o ecrã sobre para a posição vertical: 400m2 de área, enorme. O sistema de som acompanhava e tornava o filme majestoso.

Rever o filme Matrix tornou-se uma experiência fascinante numa noite agradável, sob um céu rasgado por uma enorme estrela cadente.

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