
Este fim-de-semana os Lobitos de Santo Agostinho viveram a sua caçada de Natal: "À procura do Spirit". Para a maior parte deles foi a sua primeira grande actividade, a primeira noite dormida fora de casa ou até a primeira vez que viram cavalos. Para mim e para a Aquelá Alice foi a primeira grande actividade organizada por nós, obviamente com ajuda, em especial da Filomena, que foi incansável nos seus contactos.
Na reunião de unidade antes deste acantonamento os lobitos receberam uma mensagem do Tchill (o abutre da floresta) que tinha visto o Spirit pela última vez perdido no Juncal. Os lobitos então foram lá procurá-lo.
Ao chegarem tinham de conhecer o local onde estavam para saber onde haviam de procurar. Para tal fizeram um jogo de vila para passarem pelos pontos mais interessante da terra e conhecerem alguns detalhes de cada um. Do cruzeiro à ermida de S. Miguel do Peral seguiam por pistas e no fim tinham de achar e decifrar uma mensagem em código chinês.
À noite, um dos momentos altos da actividade... e mais assustadores também: o jogo nocturno! Aqui a ideia era ir à toca do Xercane (o mau da fita) tentar salvar o Spirit. Mas não podiam fazer barulho para não acordar o Xercane nem podiam saber o caminho até lá, por isso fizeram um túnel de fumo (foram de olhos vendados, seguindo um cordel atado entre várias árvores). Depois quem pedia ajuda apitava ou assobiava de vez em quando e os lobitos tinham de ir a cada um, que lhes davam um cartão com uma cor. Só com as 5 cores diferentes é que podiam sair da toca do Xercane em segurança! Este momento foi bastante vivido por eles.
No sábado, também com chuva, uma longa caminhada até uma olaria tradicional na Tremoceira. Viram como se moldava uma peça de barro (no dia anterior já tinham visto um barreiro) pelas mãos de oleiro hábil e depois puderam meter as próprias mãos no barro e dar largas à criatividade. Viram ainda o forno e como se coziam as peças de barro.
À tarde, um momento de delírio com a visita a uma escola de equitação com vários cavalos. Puderam escová-los e até deram umas voltinhas. A alegria das crianças era enorme! Eu fui o último a montar e ainda tive direito a uma volta extra!
Na noite de sábado a chuva parou e o céu estava estrelado, o que permitiu fazer o fogo-de-conselho na rua com uma pequena fogueira que, só por si, cria logo outro ambiente. Os números preparados pelos dois bandos não foram tão surpreendentes como seria de esperar, mas ainda se notou alguma preparação, apesar da habitual confusão de quem é que diz o quê e quando.
No domingo de manhã fomos todos à missa na igreja do Juncal. Da homilia ficou a frase curiosa: "Os lobitos não fazem mal. É preciso ter cuidado com os lobos grandes".
No geral esta actividade correu bem. As instalações do Centro de Dia são excelentes, tínhamos uma cozinheira por nossa conta e os bandos até se portaram bem na maioria das situações. Gostei, mas para a próxima ainda pode ser melhor...
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