De 15 a 18 de Novembro houve doces e licores ditos conventuais no mosteiro de Alcobaça. Muitos dos doces de conventual parecem ter pouco, mas a IX mostra era internacional e estava representada por pastelarias de Espanha, França e Malta, para além das portuguesas, de norte a sul.
Eu fui no domingo e a quantidade de visitantes impressionou-me. Os preços mais altos dos doces e licores, a partir de 1€ para os mais pequenos, não demoveram os visitantes gulosos, pois os stocks da doçaria foram esgotando rapidamente. Pagava-se 1€ de entrada e podia visitar-se parte do mosteiro cisterciense, aquela ocupada pela mostra gastronómica: o refeitório, a sala dos monges e a sala do capítulo.
Ainda deu para meter conversa com um indivíduo com o hábito de monge, mas que não se parecia um realmente. Ele envergava um hábito sujo de barro, por estar a moldar peças à mão, e eu digo alto que houve algumas pessoas ali perto que se riam ao ouvir: "Olha um monge badalhoco!"
Depois disse-lhe que até nem estava mal na personagem, se os monges apenas se lavavam integralmente duas vezes na vida: quando nasciam e quando eram ordenados! Apesar disso, ele explicou-me que o rio Alcoa passa por baixo do mosteiro e que de vez em quando fechavam o canal onde o rio passa e inundavam parte do mosteiro (principalmente zonas em redor da cozinha) para limpeza.
Bem, o senhor foi bastante agradável e quando passei pela cozinha lá estava a zona de passagem da água e como era fácil tapar o escoamento da água para fazer cumprir aquela história. Senti que ganhei alguma coisa em meter conversa com aquele senhor, mesmo que de uma forma pouco ortodoxa!
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