terça-feira, setembro 23, 2003

Antuérpia

A estação de comboios começou logo a impressionar. Enorme, antiga, com plataformas a vários níveis e com uma arquitectura impressionante. Impressionados com esta envolvente, comprámos mais uns postais…

Tal como em Brugges, o centro estava bastante movimentado e com muita animação. Desde a banda filarmónica no coreto ao pianista e acompanhamento ambulantes, passando por uma estátua viva incrível ou escuteiros a pedirem para oito pessoas se enfeixarem dentro de uma câmara-de-ar de bicicleta, havia de tudo.

Com as brincadeiras normais nestas idades (?), passa-se sempre um bom bocado com os amigos. Até que deixamos de os ver… e vemos que ficámos sozinhos na multidão. Deixamos de ver quem seguíamos, quem nos segue não se vislumbra e a coisa começa a deixar de se ver com bons olhos. Isto até que finalmente se encontre de novo caras conhecidas. E é um alívio!...

O fim-de-semana estava a chegar ao fim, mas o comboio nunca mais chegava ao destino. O comboio regional em que fomos para além de parar em todas as estações e apeadeiros chegou até a fazer inversão de marcha! (Estava previsto, claro, nós é que não sabíamos!). Deu para jogar à sueca e ler alguma coisa para preparar as aulas.

E como só tínhamos passado o fim-de-semana juntos, para que não pudesse haver espaço para saudosismos, jantámos também juntos a ouvir o Benfica a perder enquanto metíamos a colher na sopa.

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