domingo, novembro 23, 2003

Roterdão

A tão esperadamente diferente e moderna cidade holandesa acabou por se revelar um tanto ou quanto desapontante quando por lá passei, ontem.

Fui ver o que Roterdão tem de melhor, mas que não é o melhor para ver: o porto. É o porto que recebe mais petróleo em todo o mundo e tem instalações de reparação de petroleiros verdadeiramente impressionantes. A paisagem é composta por inúmeros contentores que dão um ar industrial àquela cidade.

Os tão anunciados prédios altos não surpreenderam, pois não eram maiores que a torre de Utrecht. Devia-me ter lembrado que os holandeses criaram uma lei a proibir construções mais altas que a torre de Utrecht. Para além disso, os holandeses atribuem o adjectivo altos a coisas que o são pouco!

E a modernidade daquela cidade era algo questionável, apesar de, ao deambular pelas ruas, parecer ser o paraíso dos arquitectos com construções pouco usuais, não apenas edifícios, mas também estátuas espalhadas amiúde pela rua.

Havia inclusive uma rua que era a rua dos famosos, como se vê nos filmes (quase todo o conhecimento que possuímos está nos filmes ou nos livros!). Então muitos rectângulos havia no chão aonde os famosos tinham posto as suas mãozinhas enquanto o cimento ainda se moldava, assinando depois aquelas marcas que apenas valem pela assinatura… e pouco!

A ponte, para mim, foi do que melhor se pôde ver em Roterdão. Símbolo da Maratona de Roterdão, como as pontes em quase todas as cidades, ela emana um certo carisma…

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