quinta-feira, abril 14, 2005

Enduro

Realizou-se no fim-de-semana passado entre Fátima e Ourém o campeonato mundial de enduro e, gostando eu dos desportos onde se levanta pó e gravilha em geral, tinha de lá ir ver. Combinadas as coisas, fui apenas no Domingo à tarde ver as últimas mangas do percurso, que tinha algumas zonas de espectáculo.

A primeira dificuldade era saber onde passavam as motas, visto que andavam maioritariamente por trilhos. A poeira que aquelas motas de 2 e 4 tempos levantava ajudou a encontrar um dos locais de espectáculo: um circuito de cross de perder de vista, plano e delineado em zig-zags por fitas. Era, de facto, espectacular ver a preparação dos pilotos, o arranque potente das motas, o domínio nas curvas apertadas, a chegada envoltos nos membros da equipa e a partida logo para outra etapa diferente, noutro local.

Nessa ânsia também de querer ver mais, acabámos por não ver nada. Embora o polícia a quem perguntámos tivesse dito que a próxima etapa seria ali perto: É só cortar já aí à frente à direita e depois à esquerda; nunca mais vimos nada, senão o percurso que as motas faziam para a próxima etapa, que seria já a caminho de Fátima, onde seria o encerramento. Ficámos também a saber que as motas que tínhamos visto e que nos impressionaram eram os últimos, das classes mais baixas, identificados com o número com fundo verde.

Imagino, então, se tivéssemos visto o campeão do mundo!


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