Em conversa fiquei também a saber onde havia quem quisesse dar gatos. Eu e o André Pataco fomos lá depois do jogo de futebol de domingo de manhã entre os elementos da filarmónica.
O problema era que os coelhos, quer dizer, os gatinhos não se deixavam apanhar. Apesar de a mãe ser mansa, os filhotes, que nasceram ali num recanto escondido, não estavam habituados às pessoas e eram bravos. O André levou a mãe dos gatos e ficou despachado. Eu que queria dos pequenos estava dependente de uma armadilha que os apanhasse.
Hoje à tarde o rapaz dono da casa liga-me a dizer que já lá os podia ir buscar. Com uma caixa de fruta virada para baixo, apoiada numa régua que, por sua vez, tinha um fio de pescador atado que se podia puxar quando eles estivessem debaixo da caixa a comer o lá tinha sido posto como isco. Engenhoso e eficaz!
Com cuidado, para não nos arranharem, transportámo-los para minha casa. Agora estão por uns tempos num espaço para habituação aos novos donos e para amansarem um pouco, visto que ainda "sopram" quando lhes quero fazer uma festa.
São os dois bonitos e fazem companhia um ao outro. Um preto com as patas e os longos bigodes brancos e uma mancha branca no peito. O outro é claro, a tender para o creme, com as orelhas e o rabo cinzentos e o focinho também mais escuro. Agora aceitam-se sugestões para nomes!
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