sábado, março 18, 2006

De molho

Com a minha mãe a dizer que eu estava a ficar balofo e eu próprio a sentir-me menos activo do que outrora, resolvi inscrever-me na natação nas Piscinas Municipais de Leiria. Para quem não conhece, são aquelas que durante um ano e meio foram alimentadas por geradores alugados, com gastos na ordem dos 2000€ por dia.

Convidei o João Almeida, da filarmónica, e aceitou logo. Mas falta o atestado médico, mera assinatura no papel, visto nem sequer examinarem o utente como deveria ser. No entanto, só é possível lá para Abril.

Impaciente por que o meu desejo de nadar pudesse arrefecer, decidi começar já às terças e quintas às 20:30 com a professora Marta. Eu queria ficar numa turma pequena, porque as doze vagas limite poriam a pista completamente sobrelotada.

Desejo pedido, desejo concedido! Esta terça-feira, na minha primeira aula, eu tinha uma pista e uma professora loira só para mim. Porém no segundo dia já tive de dividir com outro senhor. A ver vamos nos próximos dias. Para mim assim está bom!

Como não me exercito à bastante tempo, as primeiras braçadas cansaram-me logo. A água parecia querer resistir às minhas tentativas de a puxar para trás, fazendo-me avançar.

Apesar de ficar com os braços e pernas cansados, sinto-me muito bem quando chego a casa, fresco, revitalizado. Isto mesmo que tenha entrado água para o ouvido e depois me tivessem ligado para o telemóvel e eu ouvisse o meu interlocutor como se ele estivesse dentro de um aquário, a borbulhar.

Enventos adicionais passam pela corrida. A próxima é já para a semana (dia 26, domingo, às 10:30): a Mini-maratona de Lisboa sobre a ponte Salazar (devemos chamar as coisas pelos nomes e não pelas alcunhas). Quem quiser que se junte, mas não prometo encontrar-vos entre as 34.998 pessoas esperadas (as outras duas somos eu e tu).

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