terça-feira, abril 18, 2006

Aniversário

À um ano o conclave deliberava e viu-se fumo branco.
À um ano comecei a trabalhar em Lisboa.
À um ano a minha mãe fazia anos. Hoje também, mais um.

Durante a tarde apareceram algumas pessoas para cumprimentar a minha mãe e dar-lhe os parabéns. A prenda que mais despertou as atenções foi um canário amarelo claro oferecido pela Rosária Galhofa e pela Filomena.

Já tinha aqui uma gaiola por ter tido um passaroco idêntico até ter sido comido pelo gato. Pôs-se-lhe comida, que o bicho espalha alegremente pelo chão, e água e já está todo feliz aos saltinhos de poleiro em poleiro (parece um político) e até já canta, porque é um verdadeiro macho... é mesmo!

Falámos de animais que são oferecidos e que duram muito tempo, como um cágado que a Inês Alves recebeu quando ainda tinha 10 anos. Agora já está na faculdade e tem o dobro da idade e o cágado ainda por lá anda.

O que é engraçado é que eu me lembro do dia em que ele foi para lá. Eu e o meu irmão brincávamos com os gémeos Joel e André, irmãos da Inês, principalmente com a Mega-Drive. A Inês era uma miudinha que andava por lá, praticamente desconhecida para mim na altura, uma boa amiga agora e colega na filarmónica.

O curioso foi uma conversa simples ter despertado de uma forma bastante viva uma memória que parecia já há muito esquecida de um momento sem grande importância recordativa.

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